Tão doce, tão delicados,
Aconchegantes, macios!
Mas fortes, fortes mesmo,
Como um sonho que nos faz acordar.
Eram tão reais
Como todo aquele ambiente estranho:
Objetos sem ordem,
Pessoas com tantas informações
Que ficam sem alguma para se distinguir,
Músicas sem pés e notas...
“Noite adentro, onde o tempo passa
Mais rápido que em qualquer tempo normal,
Fumo um cigarro, sinal de um vício preso a solidão,
A imagem do descontentamento
E da minha acomodação... é assim.
Olho pro cigarro sem preconceito algum,
O vento entra na janela brisamente,
É como se viesse dar uma tragada.
A situação se repete.
A situação continua.
Ela não parece parar.
O cigarro acaba, há cinzas na mesa vazia,
Um copo de cerveja quente e mil palavras no ar, ecoando pelos meus espaços caóticos de pensamentos loucos e desavisados, porém limpos, livres, desprendidos, sinceros, transparentes e reais. A linha se muda. O que começa de uma forma, agora se comporta de outra.
Agora tudo estava completo. Corpo e mente.”
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