Cadê?
Os atores continuam mortos, Artaud. Não vejo eles. São reproduções que não exigem nem suor.
Nem suor!
SUOR!
A cara limpa no final, o corpo cheiroso, o público abrindo a boca fazendo música de sono, é isso?
Isso é teatro?
Meu caro, teus gritos impressos é mais rico, mais vivo...
Essa gente está destruindo as coisas. Me esforço para mim mesmo, para manter-me vivo, mesmo me escondendo às vezes, o vazio vai se enchendo aos poucos, só pelas beiradas, deixando o deserto no centro escuro e frio, mas vou queimando as bordas... e o resto? Meu caro, a coisa está feia...
O espaço vazio do tablado é maior que os atores. Há o que de sagrado e arte nisso?
Próxima página...
Queria muito ler algo aqui, mas fiquei com um pulga atrás da orelha: a falta de objetividade decorre de quê? Não será que a amplitude do abismo-vazio-palco efeito da falta de coragem para o desnudamento intelectual: sem floreios?
ResponderExcluirUma pulga apenas.