segunda-feira, 8 de novembro de 2010
calor
Hoje tomei banho. Limpei meus dentes. Falei com pessoas. E almocei. No caminho a minha casa andei num passo diferente. Respirei um pouco mais rápido, o que foi difícil pois estava quente. E no caminho de casa eu vi coisas: um mini-mercado, um guarda-chuva quebrado perto da calçada, ilusões pequenas, sorrisos sem dentes, pequeno seres (crianças), cavalo cinza sujo, e lixo, muito lixo. Foi divertido e excitante, pois eram bastante formas e cores que haviam. E tinha aquela coisa do movimento e textura. Tudo com a respiração rápida. E quente. Ainda está quente. Ainda devo estar com calor. Eu me esqueço em verificar isso. E outras coisas, e tenho que tomar água. É bom para saúde. Embora não a priorize ultimamente. Mas confio em minha idade. Não sou tão novo, nem tão velho, nem o meio termo. Me considero fora deles. E delas também, não tenho vagina, embora estude que a voz venha de lá. Outros dizem que vem das coxas, ou do estômago, Que cor isso tem? É um mistério. E nem todos me fazem mexer. Agora mesmo estou com uma das mãos presas no ombro. Qual delas eu não sei. Mas eu sinto, pois tenho coceira num dos braços e não consigo coçar. Chamaria alguém, mas não sei usar me voz direito. Esquerdo. Centro. Palato, órbitas, testa. Que horas são... droga meu relógio esta na mão presa, e eu não sei qual delas é. Eu deveria voltar para a rua. Mas eu me esqueci de qual lado dela eu estou.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário