terça-feira, 30 de novembro de 2010
Heterônimo, qual?
Soltaram se as faíscas. E o tempo desde o sempre, ou desde o nada, o nada, continua sendo a cruz de todos nós. Vamos fundo e livre, falando e fazendo coisas, comendo e cagando: até o túmulo. Mas vou começando a compreender certas coisas. De fato, o cheiro de putrefação já não me incomoda mais, e isso não é só. É tudo. Por enquanto me limito, se devo fazer algo a respeito de mim mesmo, a correr. Corro. Ainda parado. Mas corro. Ta bem. Correrei. É que ando com essa mania de brincar com o tempo e situação. Deve ser a influência. Merda. Mas isso era aparte. Você sabe o que é? Então não dê bola. Tenha apenas cuidado com os solilóquios, esses sim são perigosos e às vezes intragáveis. O que é bom. Deveria ficar um pouco na arte da observação. Ando fazendo e praticando mais ultimamente. É repugnante a forma como aquilo fala. Os corpos deles não se mutilaram ainda, e por causa disso, que é muito, falam. A estrada se torna chata. Ela é vazia. Esta sendo vazia. Em alguns pontos foi diferente. Pontos que me lembro ainda. Foram espasmos. O que é agora? Como é agora? Onde é agora? Se eu soubesse, ou saiba, o que eu falo, ou tento escrever, talvez fizesse algum sentido. Mas não me recordo. No final quase sempre não recordo, ou não tenho conhecimento.
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